terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

GTEP: DESAFIOS E PERSPECTIVAS
Leisa Sousa


Cumprimentos
Estimular o debate é de uma certa forma uma posição inquietante.
Como eu gosto muito do significado das palavras, fui logo encontrar o de DEBATE. “rolou sentimento” com: “luta em defesa de uma causa”, “exposição de razões em defesa de uma opinião”, “questão problema”, ferramenta democrática.
E então encontro em significados e significantes a minha motivação para lutar com vocês pelo fortalecimento de estruturas essenciais de gestão do SUAS. Para mim fica a sensação de que o desafio já foi posto, desde o processo de Construção do SUAS, mas são provocações que perduram até hoje, até esta fase de busca pela Consolidação.
Falando em defesa, sinto que precisamos ressignificar os nossos gritos e bandeiras, na atual conjuntura vivida,
é preciso sair do lugar da queixa e da lamentação para ocupar lugares de lutas, defesas e trincheiras.
Nós precisamos ser a mudança que desejamos.
Não é esperar que falem de Assistência Social, que lembrem de direitos socioassistenciais...a batalha de dar mais voz ao SUAS está em nossas mãos, nós que operamos este Sistema, seja em posição de técnica/o de referência, seja em posição de gestora/r, seja em posição de controle social.
Neste importante eixo estratégico, a Gestão do Trabalho, está contido o Trabalho Social e os Trabalhadores. Duas vertentes imprescindíveis para a Consolidação do SUAS que tanto perseguimos, e é esta defesa que precisamos fazer.
Eis, para mim, a primeira inquietação: ? o quanto está custando para a Assistência Social ter “partido” em um movimento de implantar serviços e programas (primeiro) e “por segundo” estimular a implantação da Gestão do Trabalho e da Vigilância Socioassistencial ?
A primeira inquietação tem âncora no processo do Trabalho Social que perpassa pela Trabalhadora/r e ainda pela qualidade na execução e gestão do SUAS.
Vejamos: o Trabalhadora/a é a força motriz do trabalho social costumamos dizer que é a principal tecnologia,
é considerado ainda, a referência para a comunidade,
não é à toa que nos serviços são chamados de técnicos de referência, ocupam o sensível lugar de mediar o acesso aos direitos socioassistenciais juntamente com quem usa o Sistema.
Nessa lógica, talvez até discurso repetitivo, valorizar as/os trabalhadoras/es, garantir boas condições de trabalho e investir em educação permanente são pautas essenciais.
Aqui eu me deparo com a segunda inquietação: ? de técnica de referência à gestora, pensando principalmente nas dificuldades em se fazer ou estar gestão, o quanto pode ser feito para que condições como estas deixem de ser debates para serem conquistas palpáveis ?
Destaquei alguns pontos que considero importantes:
a)      Vivemos a dualidade da busca pelo fortalecimento de vínculos familiares e comunitários – é uma das essências de nosso trabalho com os usuários,
porém os nossos vínculos familiares e comunitários, por vezes são fragilizados para ocuparmos o lugar de trabalhadores do SUAS. Muitos saem dos seus territórios ou terras, às vezes até são vistos como forasteiros, parece que não se tem hora pra quem trabalha na AS. São tantas as delicadezas nas jornadas de trabalho e tantas delas tem enfraquecido a força maior do trabalho social.

b)      Precarização do trabalho – já cansamos de debater sobre esta pauta,
vivemos reafirmando compromissos para fazer valer o que está escrito, quando pensamos que vencemos esta batalha, reformas trabalhistas, terceirização do trabalho aparecem como carros desgonverdados na contra-mão da construção de um Brasil mais justo e menos desigual.
E lá vamos nós, não só defender o SUAS, mas também a nossa melhor condição de oferecer a nossa força como mecanismo de transformação social.
Nesta dor que vivemos ultimamente, o coração Sangra e às vezes a desistência vem. Bandeira Branca, alguns estão levantando. Alguns foram vencidos pela dificuldade.
“Desisti do SUAS”, me disse uma trabalhadora que sempre foi voz de debate, de força e de luta. Naquele momento, senti como se tivesse perdido um adolescente para o tráfico, para o mundo do crime, perdi, perdeu o SUAS aquilo que lhe é mais precioso.
Outros não conseguiram continuar na labuta porque faltou o recurso para contratá-los.  Outros tantos assumem mais de uma função, às vezes se orgulham em dizer: “eu faço de tudo”... vai anunciando apenas a primavera, porque o verão é preciso um tanto mais de andorinhas.

c)      Ser agente de transformação, mudando a velha roupa – o que temos hoje, com precarizações de trabalho, principalmente dos vínculos estabelecidos em contratação, é um prato cheio para a fome por poder e controle.
“Não vou fazer concurso, pq vem gente de fora e passa”, dizia o gestor,
seus “servidores/as” aplaudiram sem saber que por traz dessa justificativa estava o descrédito da qualidade e sabedoria dos seus munícipes, assim como, aquele executivo revestido de coronel, falava em mantê-los debaixo de suas asas, liberando BEs para quem ele encaminhasse, visitas para quem nele votasse, recurso de serviço sendo componente alquímico para transformar o açúcar do suco do lanche das atividades em açúcar de cesta básica.

d)     Abrir as “caixinhas”, transcender e integrar a prática profissional – o trabalho social no SUAS nos convoca a olhar para as famílias/e seus sujeitos com olhares multidisciplinares. Daí as tantas perguntas e dúvidas: a quem compete conceder BEs? Como entender a função privativa de AS e PSI’s? Como podemos contribuir, com os referenciais teórico-metodológicos da psicologia, serviço social, direito, pedagogia e outras áreas afins? Como ultrapassar a barreira do atendimento coletivizado para o particularizado e individualizado?

e)      O Trabalho Social com trabalhadoras/es especializados –O SUAS não faz um serviço especializado. Colocaram os CREAS para atender todo e qualquer público que sofreu violência sexual – falava o promotor defendendo o modelo do antigo Sentinela como melhor estratégia que o PAEFI. E ele foi mais longe: “E pior, o que se recebe são relatoriozinhos quaisquer, porque as equipes não são especializadas” disse em posição de autoridade, e logo recebeu palmas de um público que verbaliza descrença nas unidades de assistência social. “Não funcionam”! gritavam. Como resposta, lá no final da plenária, resistente, meio desconcertada, uma trabalhadora foi a última a falar: “Se não fazemos um trabalho especializado, a culpa não é nossa, são muitas as razões, eu faria uma palestra aqui só para falar delas”.

f)       Metodologia do trabalho social – é preciso colocarmos em prática os referenciais metodológicos de trabalho na AS. Conceber a tipificação, praticar o registro seqüenciado de atendimentos, o uso do prontuário, abrir espaços para grupos de estudos, promover a participação de usuários no plano de atendimento. Precisamos demonstrar que há eficiência, eficácia e efetividade no trabalho social no SUAS.

g)      E por último não poderia deixar de falar da Identidade de Trabalhador do SUAS – escuto muita gente dizer que está passando uma chuva, que caiu de paraquedas, que está estudando para um concurso da saúde, que não sabe nada de SUAS, mas “me chamaram...eu aceitei”. Ou o que não deu certo nas outras secretarias, manda pra Assistência! É daquele sentimento de pertence que eu estou falando.

Às vezes fico confusa em pensar porque o encontro de gestores tem tantos trabalhadores/técnicos e os Fóruns de Trabalhadores são tão esvaziados? É preciso ocupar esses vazios, formar, fundar, os fóruns municipais de trabalhadores. Realizar grandes encontros de trabalhadores.
Recentemente conclamei técnicos e gestores da Bahia para reforçarmos o bom combate na defesa do SUAS. Depois de fazer parte de duas mesas em que o SUAS foi desrespeitado, eu não poderia devolver outra resposta, que não um grande eco de: Respeite o SUAS. Doeu não só nos ouvidos, mas no coração apaixonado por esta Política.
Parece que já sabemos os caminhos, já identificamos as fragilidades, sabemos o que precisa melhorar....a sensação que tenho é de que precisamos de fato “ir pra cima”. As bandeiras do SUAS precisam ser levantadas, nós precisamos gritar, não mais entre nós, mas nas ruas.
Eu pensei em concluir falando de trabalho como amor, mas o meu coração bateu forte foi com a poesia de nosso hino: Verás que um filho teu não foge à luta. Nem TEME quem te adora a própria morte, terra adorada!
Trabalhadores Vamos à luta!


Leisa Sousa é psicóloga e exerce hoje a SAS - Superintendência de Assistência Social, na SJDHDS - Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social do Estado da Bahia.
FALA DA SUPERINTENDENTE DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DA BAHIA, LEISA SOUSA, NO ENCONTRO NACIONAL DO CONGEMAS EM JUNHO DE 2017



Cumprimentos
Estimular o debate é de uma certa forma uma posição inquietante.
Como eu gosto muito do significado das palavras, fui logo encontrar o de DEBATE. “rolou sentimento” com: “luta em defesa de uma causa”, “exposição de razões em defesa de uma opinião”, “questão problema”, ferramenta democrática.
E então encontro em significados e significantes a minha motivação para lutar com vocês pelo fortalecimento de estruturas essenciais de gestão do SUAS. Para mim fica a sensação de que o desafio já foi posto, desde o processo de Construção do SUAS, mas são provocações que perduram até hoje, até esta fase de busca pela Consolidação.
Falando em defesa, sinto que precisamos ressignificar os nossos gritos e bandeiras, na atual conjuntura vivida,
é preciso sair do lugar da queixa e da lamentação para ocupar lugares de lutas, defesas e trincheiras.
Nós precisamos ser a mudança que desejamos.
Não é esperar que falem de Assistência Social, que lembrem de direitos socioassistenciais...a batalha de dar mais voz ao SUAS está em nossas mãos, nós que operamos este Sistema, seja em posição de técnica/o de referência, seja em posição de gestora/r, seja em posição de controle social.
Neste importante eixo estratégico, a Gestão do Trabalho, está contido o Trabalho Social e os Trabalhadores. Duas vertentes imprescindíveis para a Consolidação do SUAS que tanto perseguimos, e é esta defesa que precisamos fazer.
Eis, para mim, a primeira inquietação: ? o quanto está custando para a Assistência Social ter “partido” em um movimento de implantar serviços e programas (primeiro) e “por segundo” estimular a implantação da Gestão do Trabalho e da Vigilância Socioassistencial ?
A primeira inquietação tem âncora no processo do Trabalho Social que perpassa pela Trabalhadora/r e ainda pela qualidade na execução e gestão do SUAS.
Vejamos: o Trabalhadora/a é a força motriz do trabalho social costumamos dizer que é a principal tecnologia,
é considerado ainda, a referência para a comunidade,
não é à toa que nos serviços são chamados de técnicos de referência, ocupam o sensível lugar de mediar o acesso aos direitos socioassistenciais juntamente com quem usa o Sistema.
Nessa lógica, talvez até discurso repetitivo, valorizar as/os trabalhadoras/es, garantir boas condições de trabalho e investir em educação permanente são pautas essenciais.
Aqui eu me deparo com a segunda inquietação: ? de técnica de referência à gestora, pensando principalmente nas dificuldades em se fazer ou estar gestão, o quanto pode ser feito para que condições como estas deixem de ser debates para serem conquistas palpáveis ?
Destaquei alguns pontos que considero importantes:
a)      Vivemos a dualidade da busca pelo fortalecimento de vínculos familiares e comunitários – é uma das essências de nosso trabalho com os usuários,
porém os nossos vínculos familiares e comunitários, por vezes são fragilizados para ocuparmos o lugar de trabalhadores do SUAS. Muitos saem dos seus territórios ou terras, às vezes até são vistos como forasteiros, parece que não se tem hora pra quem trabalha na AS. São tantas as delicadezas nas jornadas de trabalho e tantas delas tem enfraquecido a força maior do trabalho social.

b)      Precarização do trabalho – já cansamos de debater sobre esta pauta,
vivemos reafirmando compromissos para fazer valer o que está escrito, quando pensamos que vencemos esta batalha, reformas trabalhistas, terceirização do trabalho aparecem como carros desgonverdados na contra-mão da construção de um Brasil mais justo e menos desigual.
E lá vamos nós, não só defender o SUAS, mas também a nossa melhor condição de oferecer a nossa força como mecanismo de transformação social.
Nesta dor que vivemos ultimamente, o coração Sangra e às vezes a desistência vem. Bandeira Branca, alguns estão levantando. Alguns foram vencidos pela dificuldade.
“Desisti do SUAS”, me disse uma trabalhadora que sempre foi voz de debate, de força e de luta. Naquele momento, senti como se tivesse perdido um adolescente para o tráfico, para o mundo do crime, perdi, perdeu o SUAS aquilo que lhe é mais precioso.
Outros não conseguiram continuar na labuta porque faltou o recurso para contratá-los.  Outros tantos assumem mais de uma função, às vezes se orgulham em dizer: “eu faço de tudo”... vai anunciando apenas a primavera, porque o verão é preciso um tanto mais de andorinhas.

c)      Ser agente de transformação, mudando a velha roupa – o que temos hoje, com precarizações de trabalho, principalmente dos vínculos estabelecidos em contratação, é um prato cheio para a fome por poder e controle.
“Não vou fazer concurso, pq vem gente de fora e passa”, dizia o gestor,
seus “servidores/as” aplaudiram sem saber que por traz dessa justificativa estava o descrédito da qualidade e sabedoria dos seus munícipes, assim como, aquele executivo revestido de coronel, falava em mantê-los debaixo de suas asas, liberando BEs para quem ele encaminhasse, visitas para quem nele votasse, recurso de serviço sendo componente alquímico para transformar o açúcar do suco do lanche das atividades em açúcar de cesta básica.

d)     Abrir as “caixinhas”, transcender e integrar a prática profissional – o trabalho social no SUAS nos convoca a olhar para as famílias/e seus sujeitos com olhares multidisciplinares. Daí as tantas perguntas e dúvidas: a quem compete conceder BEs? Como entender a função privativa de AS e PSI’s? Como podemos contribuir, com os referenciais teórico-metodológicos da psicologia, serviço social, direito, pedagogia e outras áreas afins? Como ultrapassar a barreira do atendimento coletivizado para o particularizado e individualizado?

e)      O Trabalho Social com trabalhadoras/es especializados –O SUAS não faz um serviço especializado. Colocaram os CREAS para atender todo e qualquer público que sofreu violência sexual – falava o promotor defendendo o modelo do antigo Sentinela como melhor estratégia que o PAEFI. E ele foi mais longe: “E pior, o que se recebe são relatoriozinhos quaisquer, porque as equipes não são especializadas” disse em posição de autoridade, e logo recebeu palmas de um público que verbaliza descrença nas unidades de assistência social. “Não funcionam”! gritavam. Como resposta, lá no final da plenária, resistente, meio desconcertada, uma trabalhadora foi a última a falar: “Se não fazemos um trabalho especializado, a culpa não é nossa, são muitas as razões, eu faria uma palestra aqui só para falar delas”.

f)       Metodologia do trabalho social – é preciso colocarmos em prática os referenciais metodológicos de trabalho na AS. Conceber a tipificação, praticar o registro seqüenciado de atendimentos, o uso do prontuário, abrir espaços para grupos de estudos, promover a participação de usuários no plano de atendimento. Precisamos demonstrar que há eficiência, eficácia e efetividade no trabalho social no SUAS.

g)      E por último não poderia deixar de falar da Identidade de Trabalhador do SUAS – escuto muita gente dizer que está passando uma chuva, que caiu de paraquedas, que está estudando para um concurso da saúde, que não sabe nada de SUAS, mas “me chamaram...eu aceitei”. Ou o que não deu certo nas outras secretarias, manda pra Assistência! É daquele sentimento de pertence que eu estou falando.

Às vezes fico confusa em pensar porque o encontro de gestores tem tantos trabalhadores/técnicos e os Fóruns de Trabalhadores são tão esvaziados? É preciso ocupar esses vazios, formar, fundar, os fóruns municipais de trabalhadores. Realizar grandes encontros de trabalhadores.
Recentemente conclamei técnicos e gestores da Bahia para reforçarmos o bom combate na defesa do SUAS. Depois de fazer parte de duas mesas em que o SUAS foi desrespeitado, eu não poderia devolver outra resposta, que não um grande eco de: Respeite o SUAS. Doeu não só nos ouvidos, mas no coração apaixonado por esta Política.
Parece que já sabemos os caminhos, já identificamos as fragilidades, sabemos o que precisa melhorar....a sensação que tenho é de que precisamos de fato “ir pra cima”. As bandeiras do SUAS precisam ser levantadas, nós precisamos gritar, não mais entre nós, mas nas ruas.
Eu pensei em concluir falando de trabalho como amor, mas o meu coração bateu forte foi com a poesia de nosso hino: Verás que um filho teu não foge à luta. Nem TEME quem te adora a própria morte, terra adorada!
Trabalhadores Vamos à luta!
Leisa Sousa - SJDHDS/SAS
PRONUNCIAMENTO DE LEISA SOUSA NA XI CONFERÊNCIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL


Em nome do FONSEAS, peço licença à mesa para cumprimentar primeiramente os usuários do SUAS, aqui hj. Gente que ri quando deve chorar, gente simples, gente que reage com força e com aquela estranha mania de ter fé na vida. Gente que se identifica como fraco, quando são antes de tudo FORTES. 

Precisamos falar de resistência, para mim é a palavra da vez. Somar a resistência com coragem e esperança, aquela do verbo AGIR. 

Para falarmos de concretude no II Plano Descenal, a tão sonhada consolidação do SUAS, é preciso abrirmos o horizonte e buscar construir outras pontes. Pois a ponte que nos levaria a um “dito futuro “, nós já constatamos que só nos levou a um passado que já tínhamos pensado que nos afastaríamos. 

Porém eles passarão. NÓS PASSARINHO!

Precisamos ressignificar os nossos gritos, unificar as nossas bandeiras e cores, precisamos ser a mudança que desejamos AQUI  e LÁ. 

Trazendo um pouco de dendê para esta mesa na Bahia a nossa bandeira estampa o lema “vencer, apesar das dificuldades”, TEMER JAMAIS! 

Há um resistente cantor que diz: 

“Vamos amigo, lute!
Vamos amigo, ajude!
Se não a gente acaba perdendo o que já conquistou!”

Temos muitos avanços no SUAS, porém há muito o que conquistar há um povo que precisa do SUAS... E não pode ser a fome, a violência ou as violentas formas que estamos enfrentando a nos aplacar.

A BATALHA DE DAR VOZ AO SUAS ESTÁ EM NOSSAS MÃOS! 

Sinto-me de certa forma cansada de batalharmos por fortalecimento de vínculos e vivermos numa frágil relação de trabalho, de vínculos afetivos e agora com medo de termos ameaçado o “descanso” merecido da aposentadoria. 

Em outras frentes de batalha, precisamos abrir nossas caixinhas, transcender e integrar, não só em prática profissional para integrarmos MAIS e de VERDADE com outras políticas públicas e o desfio do cofinanciamento é pra ser enfrentado em todos os âmbitos nacional, estadual e municipal. 

São pequenas reflexões à luz do Plano Decenal para tornarmos mais concreto, o SUAS que queremos para o nosso PAÍS! 

Mais uma vez não posso encerrar a minha contribuição ao debate de hoje, que não com uma parte do nosso hino.

“Verás que o filho teu não foge à luta, nem TEME quem te adora a própria morte, terra adorada...”

Vamos à luta Pátria Amada! 

Leísa Sousa - Superintendente de Assistência Social da Bahia - SJDHDS/SAS

CEAS BAHIA INFORMA

ATENÇÃO:

O Conselho Regional de Serviço Social da Bahia, através da Comissão de Assistência Social, com o intuito de discutir o trabalho dos assistentes sociais no espaço ocupacional do SUAS - Sistema Único de Assistência Social, realizará uma reunião ampliada com esses profissionais.
Então, se você assistente social, atua no SUAS no Estado da Bahia, não pode perder essa reunião, que tem como principal objetivo fortalecer a Assistência Social como direito constitucional e o SUAS como política pública. 

 Inscrições até o dia 28 de fevereiro de 2018. 
 Visite nosso site, saiba mais e se increva! 

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018


Os participantes da Reunião da CIB, poderão assistir a Vídeo-Conferência diretamente do auditório da ALBA.

Nos municípios, assistam na Sala de Transmissão de Vídeo-Conferência ou acessem os links abaixo pelo celular ou computador:



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