quarta-feira, 30 de maio de 2018


Ações de proteção às crianças e adolescentes são tema do Seminário Proteja Bahia





Mesmo com as dificuldades impostas pelos recentes acontecimentos, centenas de gestores e técnicos da assistência social dos municípios e do Governo da Bahia se reuniram nesta terça-feira (29) em Salvador para discutir o fortalecimento dos serviços de proteção social para crianças e adolescentes. A mesa de abertura do seminário, intitulado "Proteja Bahia, contou com as presenças do secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), Cezar Lisboa, e da superintendente de Assistência Social da SJDHDS, Leísa Sousa. 

Abrindo as discussões, o secretário Cezar Lisboa, que também é coordenador do programa Pacto Pela Vida, fez uma análise do atual contexto de proteção às crianças e adolescentes e instigou os participantes a pensar novas formas de abordagem e de atuação na solução de questões envolvendo a juventude.  

"Nós ainda não estamos conseguindo socializar os nossos jovens, no sentido de que eles possam ter uma vida plena. Esse talvez seja um dos maiores desafios que a nossa sociedade tem hoje, e se não fizermos isso, não conseguiremos com que esse jovem possa se incorporar e se integrar à sociedade. Não podemos mais ficar nessa história de que os jovens são o futuro do país: eles são o hoje, o nosso presente", afirmou o secretário. 

O evento aconteceu durante todo o dia e ainda tem extensa programação nesta quarta-feira (30). Mais de 500 participantes, de 175 municípios baianos, são esperados nos debates, que pretendem ainda discutir fluxos e metodologias do sistema de proteção social. 

"Nós temos a grande missão de fazer aquilo que as nossas crianças e adolescentes precisam, por isso estamos aqui reunidos. A agenda do Proteja Bahia é atemporal, mas ela tem marcas e conquistas especiais em 2018, e agora avançamos ainda mais na campanha de proteção lançada recentemente e acolhida por todos os municípios com o único objetivo de atender a todos e todas", pontuou a superintendente Leísa Sousa. 

Na terça-feira (30), os participantes acompanharão as palestras "Dados e debates atuais sobre violações de direitos de Crianças e Adolescentes" e "Proteção Social e Violação de Direitos". Amanhã (30), os presentes participarão de uma apresentação sobre a agenda de convergência do Proteja Bahia e de uma oficinas com técnicos e gestores da área. 

Ainda na abertura do evento estavam a coordenadora de Proteção à Criança e ao Adolescente da Superintendência de Apoio e Defesa aos Direitos Humanos, Iara Farias; o coordenador Estadual do Passe Livre da Superintendência dos Direitos das Pessoas com Deficiência, Luís Araújo; e a representante do Colegiado Estadual de Gestores Municipais de Assistência Social do Estado da Bahia (Coegemas), Edilene Alves Cerqueira. ASCOM/SJDHDS



















Reunião Ordinária da CIB debate racismo e intolerância religiosa no SUAS


A Comissão Intergestores Bipartite (CIB), espaço de articulação e interlocução dos gestores municipais e estaduais da política e gestão do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), realizou, nesta segunda-feira (28), a reunião ordinária que teve como tema "O SUAS e o enfrentamento ao racismo e intolerância religiosa”. A discussão é fruto da parceria entre Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), através da Superintendência de Assistência Social (SAS), e Secretaria de Promoção e Igualdade Racial (Sepromi). A atividade de apoio técnico para os municípios aconteceu no Gran Hotel Stella Maris, em Salvador. 

“O Suas é meu, é seu, é de quem tem direito. Sou mulher, negra, e já sofri muitos preconceitos. Contudo, de forma altiva, aprendi a reconhecer minha força e minha importância na construção da história de nossa nação. É preciso continuar lutando por mais políticas públicas para os nossos usuários negros do SUAS”, afirmou a superintendente da SAS, Leisa Sousa, ao abrir a mesa de diálogos e falar sobre sua trajetória de vida. 

Em pauta, a mesa discutiu sobre a Política Nacional de Promoção de Igualdade Racial – 2003 (especialmente quanto à qualificação de servidores e gestores públicos representantes de órgãos estaduais e municipais, sobre o tema); Politica Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades Tradicionais – 2007; Lei Federal nº 12.288/2010 que institui o Estatuto da Igualdade Racial; e Lei Estadual nº 13.182 de 06 de junho de 2014 que institui o Estatuto de Igualdade Racial do Estado da Bahia. 

“Esta ação também decorre do Termo de Cooperação Técnica e Compromisso firmado entre a SJDHDS e Sepromi, assinado em 19 de março de 2018 e publicado em Diário Oficial do Estado, no dia 10 de abril de 2018, com vistas a fortalecer e contribuir com a Rede Estadual de combate ao racismo e intolerância religiosa”, esclareceu Cléa Costa, coordenadora da Sepromi.

De acordo com os dados do CadÚnico do total da população baiana cadastrada – 8.362.619 pessoas (fevereiro de 2018) com renda até três salários-mínimos, 4.650.448 são negros e negras. Especificamente quanto ao atendimento de indivíduos e famílias em situação de discriminação em decorrência de pertencimento étnico-racial, dos 224 Creas da Bahia, 91 unidades realizam atendimento/acompanhamento deste público. 

“Nessa perspectiva, constitui-se como público usuário da Política de Assistência Social, cidadãos e grupos que se encontram em situações de vulnerabilidade e risco social, tais como aqueles com identidades estigmatizadas em termos étnico e cultural”, pontuou Leisa. 

O evento contou ainda com a participação do psicólogo, Walter Malta, da representante do Fórum Nacional dos Usuários, Aldenora González, além de professores, estudantes e gestores do SUAS. ASCOM/SJDHDS














terça-feira, 29 de maio de 2018

Meu Abusador não é um monstro!



Aconteceu quando eu tinha oito anos. Me perdi da minha mãe no mercado e ele me encontrou. Ele apalpou minha vagina, pressionou seu corpo contra as minhas costas e tentou me levar pela mão. Levei muitos anos até criar coragem para contar o que houve para conhecidos. Desde então, preciso escutar a mesma resposta: “nossa, você foi vítima de um monstro.”

Mas meu abusador não é um monstro. Meu abusador possui nome, endereço e carteira de identidade, exatamente como eu e você. Mesmo assim, as pessoas preferem dizer que ele não é humano.

Preste atenção nas notícias envolvendo abuso de menores. Das centenas de comentários na reportagem sobre a menina que foi abusada pelo padrasto, o que mais faz sucesso é aquele em que alguém afirma que “um homem de verdade não faz uma coisa dessas”.

Não faz?

Da próxima vez em que você se deparar com um comentário desses, faça um favor a todas as vítimas:

Não retire a humanidade dos abusadores.

Enquanto dissermos que estupro é coisa de monstro, crianças não conseguirão denunciar seus agressores. Afinal, aquele tio que passa a mão na sobrinha é tão querido com todos! Na cabeça da menina de quatro anos, ele não pode ser um monstro. O paizão que faz churrasco no final de semana e espanca os filhos ao chegar em casa também não deve ser um monstro, todos gostam dele!

Eles não possuem garras afiadas e nem olhos assustadores. Eles não têm dentes pontiagudos e nem escamas. Abusadores jogam bola com os vizinhos no final de semana. Abusadores também são os queridões da turma. Abusadores frequentam o culto aos domingos. Abusadores são tios, primos, pais, padrastos. São médicos, advogados, taxistas, servidores públicos.

Abusadores estão por todo lugar, e talvez estejam mais próximos do que você imagina.

Resista à tentação de comentar que alguém que molesta uma criança é um monstro. Crianças não possuem a mesma abstração que você, e podem nunca vir a identificar agressões de um homem ou mulher, caso você afirme que quem maltrata um inocente não é um ser humano.

Monstros vão embora com cobertores e abraços.

Molestadores, não.


Texto de Natália Rosa Nodari

ACESSEM O LINK ABAIXO e vejam toda a reunião da CIB dia 28.maio.18
https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=1687045464745358&id=100003197619673

domingo, 27 de maio de 2018


“FAZ BONITO” CAEM!


Vídeo e fotos da culminância do Projeto Faça Bonito com Caminhada e teatro no Distrito de Gonçalo e palestra e teatro em Caém.








E a apresentação da peça teatral "ME ESCUTA" contra abuso sexual infantil.






sábado, 26 de maio de 2018

CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL É REVITALIZADO EM CRUZ DAS ALMAS




Na manha desta sexta-feira (25), a Prefeitura de Cruz das Almas entregou para população a revitalização do espaço onde funciona o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Bairro Itapicuru. Através do Projeto de Lei, de autoria da Vereadora Professora Ilza (PCdoB), o Centro recebeu o nome de Everilda Santana Machado, psicóloga com um vasto serviço prestado no município, falecida em 2017.

“O que eu penso a frente da Assistência Social é poder prestar um atendimento mais humanizado, colando a gestão a serviço do povo. E isso está sendo feito, tratando bem as pessoas, acolhendo essas pessoas... o serviço público sendo feito para aqueles que mais precisam”, declarou a Secretária do Trabalho e Assistência Social Jucélia Maria Cerqueira. 

O CRAS é considerado a porta de entrada da Assistência Social nos municípios, promovendo a organização e articulação das políticas públicas para pessoas de baixa renda e em situação de vulnerabilidade. Com objetivo de humanizar o atendimento, foram realizados serviços de pintura, acessibilidade, segurança, paisagismo e plantação de horta.

 “Este é o sentido da política - Colocar o recurso público para beneficiar as pessoas. E hoje prestamos homenagens a uma pessoa que tanto fez por nosso município (Everilda Machado), dando o seu nome a este espaço. Sendo aqui representada por sua mãe Hilda Machado”, disse o prefeito Orlandinho.








#PrefeituraDeCruzDasAlmas
#GovernoDoPovo #SETRAS #CRAS

Texto: ASCOM - Prefeitura de Cruz das Almas

Fotos: Thuane Maria e Paulo Galvão Filho (ASCOM)
SAÚDE: 1° Fórum Municipal dos Beneficiários  do SUAS

A  Secretaria Municipal de Ação e Desenvolvimento Social do município de Saúde,  através do CRAS Tia Bibi realizou na manhã desta sexta-feira, 25 de maio de 2018,  no Centro Cultural Maricênia Pereira, o "1° Fórum Municipal dos Beneficiários do SUAS" , com o objetivo principal de eleger representantes da categoria para compor o Conselho Municipal de Assistência Social - CMAS. Teve como abertura solene, a entoação do Hino Nacional Brasileiro, em seguida apresentação cultural com participação das crianças e adolescentes do SCFV que fazem parte da banda do CRAS onde tocaram o hino de Saúde-Ba. O Fórum foi marcado por três momentos: a formação da mesa das autoridades, as palestras  e  a escolha e votação dos beneficiarios que irão fazer parte  do CMAS. Houve participação do prefeito municipal Dr. Sérgio Passos, que reforçou a importância  da garantia dos direitos, principalmente para os que mais precisam, de forma transparente e discorreu sobre os avanços das políticas públicas no município. A usuária do Bolsa Família e SCFV Jamile falou sobre a importância do Programa, que o Bolsa Família garante qualidade  de vida em sua família.  A secretária municipal de Assistência Social Aparecida Martins agradeceu e falou de sua alegria ao verem todos ali reunidos e finalizou falando da importância do cumprimento/saudação todos os dias e em todos os espaços de convivência. O momento  da palestra teve início com a coordenadora do CRAS, Ana Quércia Bertoldo onde apresentou a proposta do Fórum e discorreu sobre Leis brasileiras de garantia de direitos, desde a  Constituição Federal de 1988, o SUAS, a PNAS e a LOAS que garante os benefícios socioassistenciais do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Programa Bolsa Família. Seguindo, a presidente do CMAS e técnica do CRAS, Jamile Dantas apresentou  sobre os serviços CRAS/PAIF e SCFV e o programa Criança Feliz. A secretária de saúde, Iza Karla e a secretária de educação Joelma Ferreira falaram sobre as respectivas parcerias da saúde e educação para a garantia do benefício do Bolsa Família. A usuária do BPC Magnólia  falou sobre a importância do Centro de Reabilitação Infantil - CERI e agradeceu ao prefeito pela iniciativa. 
Tereza Martins falou sobre o Controle Social, os conselhos e conduziu a eleição dos representantes. No momento da escolha e votação apenas duas usuárias se candidataram voluntariamente e a escolha da titular e suplente foi realizada pela plenária através do voto direto.
Ailton Ribeiro  finalizou o evento falando do Programa Bolsa Família, onde a população passa aprender mais sobre o programa, tirar dúvidas e se conscientizar da importância com as condicionalides.
O evento foi encerrado com o objetivo alcançado. Os beneficiários saíram com a certeza de que o programa vai além da transferência de renda, garantindo ao cidadão o direito à participação e cidadania.