A DOR DA
VIOLÊNCIA...
A DOR DA VIOLÊNCIA...
Impressiona-me como estamos caminhando a passos largos para a
realidade das tragédias. Há pouco tempo estávamos longe dessas dores, pois
ouvíamos falar desse tipo de violência nos Estados Unidos, e nos sentíamos mais
seguros. De repente, eis que essa triste realidade invade nossos lares,
escolas, ruas... e o descuido humano começa a frutificar amargamente.
Os lares dantes aconchegantes, são hoje habitados pelas
necessidades financeiras, pela luta pela casa própria, pelos carros novos, aparelhos
mirabolantes, celulares de última geração, prestações a perder de vista, pelas
melhores escolas para os filhos, pelas redes sociais, pelos olhos presos nos
ipods e androides... enfim, pela solidão.
O descuido humano, a falta de amor verdadeiro, a indiferença
paterna ante a carência e as emoções dos filhos, estão trazendo para a nossa
realidade as tragédias, antes só próprias dos países de primeiro mundo. Estamos
nos engalfinhando com forças tenebrosas, que trazem a dor e a miséria junto.
Está mais do que difícil... essa travessia é amarga e a solidão do ser começa a
tomar vulto, fazendo-o fugir da realidade, por ter medo dela. Solidão é a
doença. Depressão. E tudo leva ao suicídio que, às vezes acompanhado da
loucura, leva consigo pessoas que incomodavam de alguma forma aquele ser
desgarrado. Vamos orar. Orar muito. A tragédia está à nossa porta. Nada mais é
seguro. Vamos orar.
O homem foge de Deus cada vez mais, apegando-se a crenças
compradas, a milagres imerecidos, à vontade do fácil e efêmero. E as crianças crescem
sozinhas ou mal acompanhadas. E o número de suicídios cresce a olhos vistos.
Onde tudo isso irá nos levar? Quando descobrirmos será tarde demais, e
estaremos ainda mais sós, mais tristes e, o que é pior, mais culpados.
É hora de darmos um tempo ao nosso corre-corre, às nossas
ambições desenfreadas. Simplifiquemos nossa vida antes que a vida o faça na
raça. Paremos para pensar e descansar. A felicidade não está no ter, mas no
ser. Ser amados e saber amar. Amar a nós mesmos, aos nossos filhos, aos filhos
dos outros, à nossa família. Não só a consanguínea, mas àquelas às quais Jesus
se referia quando nos ensinou: “Ama ao teu próximo como a ti mesmo! ”
Somos todos irmãos, pois todos viemos de um só pai, aquele
que é nosso Deus e Criador.
É tempo de orar. De fazer preces pela paz no Mundo, nos
lares, nas escolas, na vida.
É tempo de reaprendermos a amar.
Texto de Luzmar Oliveira
14março2019
(Foto da internet)
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